A Igreja nos convida a conhecer mais a fundo Bíblia
Estamos em setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o “Mês da Bíblia”. Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30.
São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la cada vez mais e a fazer dela, a cada dia, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).
As edições católicas da Bíblia se distinguem por três características: registram a aprovação de um Bispo no verso da primeira página, explicam o texto sagrado em notas de rodapé e possuem 73 livros, sendo 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.
Em diversos Concílios, a Igreja oficializou essa lista: nos Concílios regionais de Hipona (ano 393), Cartago (397 e 419), Trulano (692) e nos Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870).
O Espírito Santo, enviado à Igreja em Pentecostes, guiou-a nestas decisões. Mas as Igrejas nascidas da Reforma de Lutero optaram pelo cânon dos judeus palestinenses, que não reconheceram como inspirados os livros escritos em grego e por isso a Bíblia Protestante oficializada no século XV contém 66 livros. Os livros que não constam na Bíblia Protestante são: Tobias, Judite, 1º e 2º livro dos Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Faltam também nestas bíblias trechos dos livros de Ester e de Daniel.
Leia a Bíblia!
Fonte: Canção Nova e Portal A12
Imagem: Fotografia Religiosa